quinta-feira, 22 de março de 2007


DESCAMINHOS DO AMOR

Que os caminhos
não te tragam de volta.

Que todas as navalhas
cortem as lembranças
boas e ruins.

Que o tempo
nos afaste pra bem longe...

Que bem distante
fique o corpo sentimental.

E minhas mãos se petrifiquem
pra que não escrevam
mais versos pra ti.

Que a morte
faça morrer o que já havia morrido
por amor.

Que tudo finde:
risos e cicatrízes.
E que o amor nunca mais
se insinue tão belo, tão frio, tão atroz...

2 comentários:

Anônimo disse...

Ivan me apaixonei por esse poema e m apaixono por quase tudo q vc escreve, é altamente verdadeira a sensação daquele que se desilude por amor, só consegue descrever com claresa esses belos versos quem de fato vive esses sentimentos!

Ivan Santtana disse...

É verdade Andressa. Só quem sente pode descrever com verdade a sua dor.