domingo, 25 de março de 2007


SAUDAÇÃO AO AMOR QUE AGONIZA



Bom dia solidão de concreto armado!

Fios de alta-tensão,

casas blindadas,

asfalto quente

dessa dura cidade.

Meu amor agoniza.

E triste agora

é essa rua de árvores tímidas,

de gente indiferente à minha dor.

Bom dia,

sol desse céu de querosene!

Sirenes aflitas

que levam o amor que agoniza.

Que esse sol

de raios ultra-violeta,

aqueça suas chagas de câncer.

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