quinta-feira, 12 de abril de 2007


ATO DE ESCREVER



Eu escrevo

Como quem se suicida.

Como um tuberculoso:

escarrando mágoas.

Eu escrevo

como um filho faminto

que chora de madrugada

sobre o peito da mãe morta.

Como quem revê velhas cicatrizes.

Nenhum comentário: